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Corra do seu “OBÓVIO”

  • Foto do escritor: João Abrão Jorge Filho
    João Abrão Jorge Filho
  • 8 de mar. de 2019
  • 2 min de leitura

A avaliação dos impactos de nossas reações



Issac Newton já havia descoberto que toda ação gera uma reação contrária. Como deveríamos deixar isto nos afetar no campo psicológico? Pare pra pensar quantas vezes ao dia reagimos a algo, alguma coisa ou alguém? A reflexão de hoje está ligada a como deixamos esta reação ser produzida dentro de nós e concluída por nossos pensamentos e ações.


Cada um reage a sua própria maneira, a depender de variados fatores (culturais, ambientais, pessoais, etc). Você já se perguntou se esta sua maneira é benéfica? Para a situação como um todo? Para o resultado final? Para o futuro? Esta nossa maneira de reagir é o óbvio lógico para nós, ou o “óbvio ulululante” ou como chamamos por aqui: o “OBÓVIO”.

Imagine a situação de um acidente de trânsito leve na cidade, o famoso “totó”. Se foi você (ou seu veículo) que sofreu este “totó”, qual é sua primeira reação: Esbravejar? Brigar? Checar o outro motorista? Registrar (foto/vídeo) para ser ressarcido? Correr? Analisemos os eventuais frutos destas reações “OBÓVIAS”:


Esbravejar – reação normal, porém não conserta o carro e não cura nenhum ferimento físico.


Brigar – reação que pode ocasionar violência física e traumas psicológicos, além do fato não se saber mais quando há um irresponsável armado que crê que ao por a bala na cabeça de alguém conserta o veículo ou cura um machucado.


Checar o outro motorista – reação mais sensata, tendo em vista que o carro não fala “ai tá doendo” ou precisa de atendimento médico imediato em caso de emergência.


Registrar (foto/vídeo) para ser ressarcido – reação normal do ponto de vista patrimonial, você tem direito de ser ressarcido legalmente falando. Mas moralmente falando, esta deveria ser a primeira reação?


Correr – reação normal, afinal os para-choques são feitos pra isso mesmo, mas e o ponto de vista legal do direito de ser ressarcido? E se fosse você quem tivesse causado o acidente?


Qual é seu “OBÓVIO”. Depois disto acrescente as variações, como seu carro ser novo, ou você ter um compromisso com hora marcada, ou ainda, você estar com um ente querido no veículo: sua reação “OBÓVIA” seria a mesma?



Pense se seu “OBÓVIO” é o melhor para você, para o próximo (ou a sociedade em que você vive) ou para todos? Pior ainda, para que seu “OBÓVIO” seja bom ele prejudica a outra parte?


Se seu “OBÓVIO” beneficia somente a uma parte e ainda ao custo de prejudicar a outra parte: CORRA dele! Respire e tente pensar no “OBÓVIO” alheio.

Nosso impulso de reagir como normalmente fazemos, seja na ilustração do acidente, seja numa conversa, em nossas relações e demais situações de nosso dia-a-dia deve ser MEDIDO!

Não para negar seu próprio eu, nem para afirmar somente ele, mas para colaborar na construção de relações melhores e de uma sociedade mais compreensível e respeitadora de si mesma.


João Abrão Jorge Filho

Diretor ExecutivoCEO

em 08/03/2019 – terça-feira



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