As crenças limitantes - Vol.5: Livre Arbítrio - você acredita?
- João Abrão Jorge Filho
- 1 de nov. de 2023
- 3 min de leitura
Existem conhecimentos que são edificantes, nos trazem novas culturas, novos saberes, novas formas de fazer, apreciar e crer em algo.
Outros conhecimentos já não são tão edificantes e podemos falar daqueles que com certeza limitam o dialogo, a tolerância, nos tolhem das coisas novas e suas diversas formas dizendo que elas serão nosso fim... para estes "conhecimentos" damos o nome de:
CRENÇAS LIMITANTES.
Vol. 5: Livre Arbítrio - você acredita?
Nobre leitor, antes de começar gostaria de te informar algo que é MUITO IMPORTANTE PRA NÓS:
Fazem exatos 5 anos que tomei a decisão que virou minha vida (e meu ser) do avesso: iniciei a jornada empreendedora que hoje tenho o prazer de chamar de trabalho!
Então hoje o texto é extenso, repleto de emoção e reflexão sobre o que passamos e o que iremos passar (se assim Deus o permitir!), portanto te peço não um pouco, mas bocado do seu tempo (e paciência) para a tratar do tema deste post.
Começamos pequenos (com uma escrivaninha usada), modestos e...até hoje não perdemos esse jeito!
Mas de uma forma muito peculiar alcançamos voos mais altos que a mais potente das aeronaves, de maneira silenciosa e precisa.

Isso tudo só foi possível até agora por causa de algo que eu particularmente creio muito:
O LIVRE ARBÍTRIO.
Mas e vocês nobres leitores creem no Livre Arbítrio?
"POR QUÊ(S)?"
Claro que é algo muito íntimo de cada um, mas aqui vou expor a vocês os meus "porques" (sim, este é sem "ê" pois é uma resposta) de crer no livre arbítrio:
1) RESPONSABILIDADE: a primeira questão pra este humilde autor, é a responsabilidade. Todo ser humano pensante¹, ao ter o poder de tomar decisões é direta ou indiretamente responsável pelas consequências imediatas e futuras desta decisão, tanto a si mesmo, quanto ao seu entorno.
¹ por óbvio excetuam-se a pessoa mentalmente incapaz, a qual em minha opinião pessoal é nossa obrigação social, ética e moral por zelar SEMPRE pelo seu bem estar.
2) JUSTIÇA: Existencialmente falando, mesmo que alguns pensadores entendam que nosso livre arbítrio é uma mera resposta condicionada a estímulos do ambiente, esta resposta "condicionada" pode não ser única a todos nós. Por exemplo, você está andando e vê alguém que tropeça e cai na rua bem na sua frente, o que você faz? No mínimo existem duas respostas "condicionadas" possíveis: ajudar ou não ajudar. Cada uma destas decisões tem sua justa causa (ainda que você não concorde com a oposta) e traz justiça, sendo ela social e moralmente aceitável ou não.
3) EVOLUÇÃO: cada decisão traz consigo suas consequências e justiças, tanto do ser, das coisas e da sociedade como um todo. Se a decisão se mostrou errada, existe há uma oportunidade de se avaliar a mesma e melhorar numa próxima, ainda que seja corrigir a decisão errada tomada. Se a decisão foi correta, também se apresenta uma oportunidade de repeti-la de maneira ainda melhor numa próxima.
4) CRENÇA: ainda que você seja ateu e não creia em nada a nível existencial, você crê em algo - que não existe uma força superior, um Deus ou algo do tipo. Dentro de QUALQUER crença, uma decisão, tomada com seu livre arbítrio, muito provavelmente é tomada com fundo nos valores de suas crenças, sejam elas em algo maior ou não.
5) LIBERDADE: o livre arbítrio pressupõe a própria liberdade do ser humano: há João mas, é fácil falar em liberdade quando se tem "tudo"! Pois é, penso isso também, e li num livro (que inclusive vai sair aqui no Livros Que Li do BLOG) algo que faz parte de minha reflexão diária:
"De forma pragmática, o que significa a minha liberdade fundamental de viver se morro de fome ou se não posso comprar o pão?"
Por outro lado, as decisões que posso tomar, dentro da minhas "liberdades fundamentais" não são somente de minha responsabilidade?
Ou alguém pode responder por mim se escolho fazer o que é certo ou o que é errado? Alguém pode responder por mim se eu atiro uma bala contra alguém ou se eu dou meu alimento alguém mais necessitado?
Bem, isto posto (os meus "porques" creio no livre arbítrio), convido vocês, nobres leitores, a reflexão :
A 5 anos atrás eu poderia ter ficado reclamando da minha vida profissional, e por consequência a pessoal, pois eu tinha as limitações que o meu regime de trabalho, que meu modo de vida me impunham ...
Mas escolhi, com meu livre arbítrio, tentar fazer diferente, tentar fazer mais por mim e pelos outros, tentar fazer melhor!
Sacrifícios? Vários... e ainda tenho que fazê-los.
Recompensas? Muito mais que os sacrifícios! E ainda tem mais por virem...
E vocês, queridos e nobres leitores, o que pensam sobre...
O livre arbítrio? Vocês acreditam que ele existe?
Nos conte nos comentários!
João Abrão Jorge Filho
VP de Pessoas e Finanças – CFO
em 01/11/2023 - quarta-feira
Olá João, Eu acredito na realidade do livre arbítrio! O próprio ato de não escolher já se configura numa escolha. Nossa infância foi muito semelhante a de inúmeros meninos tupiniquins: não precisávamos procurar muito para ter acesso a coisas erradas, não é mesmo? Graças ao que chamo de educação familiar forte, fiz escolhas que construíram o homem que sou hoje. Aliás, a educação materna em um alto nível me levou à decisão mais importante da minha vida: estabelecer minha fé. A meu ver é impossível falar de livre arbítrio sem me referir ao Criador, vez que foi Ele mesmo que nos dotou com a capacidade de escolha, mas o tema é longo e demandaria uma nova postagem. Por fim, parabenizo-o pela coragem de empreender num…