As crenças limitantes - Vol.4: Regra e Exceção
- 10 de jul. de 2023
- 2 min de leitura
Existem conhecimentos que são edificantes, nos trazem novas culturas, novos saberes, novas formas de fazer, apreciar e crer em algo.
Outros conhecimentos já não são tão edificantes e podemos falar daqueles que com certeza limitam o dialogo, a tolerância, nos tolhem das coisas novas e suas diversas formas dizendo que elas serão nosso fim... para estes "conhecimentos" damos o nome de:
CRENÇAS LIMITANTES.
Vol. 4: Regra e Exceção
Nobre leitor, você já ouviu aquele ditado que diz que toda regra tem sua exceção?

Provavelmente SIM, e você não é o único!
Mas uma coisa sempre permeou meus pensamentos (ainda mais com um livro que estou terminando de ler e em breve irá aparecer lá no Livros Que Li)...
Conceitualmente:
REGRA: aquilo que foi determinado, ou se tem como obrigatório, pela força da lei, dos costumes etc.; lei, princípio, norma (Oxford Languages).
EXCEÇÃO: Regalia válida apenas para uma pessoa ou um grupo em detrimento da maioria (Michaeles UOL).
Ora, se a regra é algo que foi determinado por uma força reguladora (no caso das Leis o Estado, no caso dos costumes uma religião, etc.) é algo que em si vale a todos, e que semanticamente é algo coletivo.
Já a definição de exceção que trouxemos do Michaelis - Regalia - é na humilde opinião, a que melhor define o caráter de uma exceção.
No entanto:
Quando uma regra pode (ou deve) ser quebrada?
Com o passar dos séculos e a (in)evolução das sociedades contemporâneas algumas regras que ajudavam a organizar o nosso convívio, hoje já não fazem sentido. Na mesma esteira que regras que não fariam sentido na antiguidade hoje se fazem muito necessárias
Explico, antigamente (me refiro a 30, 60, 90 anos atrás) não existiam por exemplo criptomoedas, redes sociais. Ao passo que hoje já não existem acendedores de poste, atores de rádio, leiteiro...
Desta forma, regras que regulavam a profissão de leiteiro por exemplo já não fazem sentido, tal qual faz sentido ter-se regras para as coisas atuais que não existiam antes.
OBS.: este que vos escreve tem SIM suas opiniões pessoais, mas não cabe aqui externar elas: se sou a favor ou contra a regulação da internet, legalização de drogas ou da posse de armas, por exemplo, o sentido deste texto (assim como do BLOG) é a reflexão INTERNA de cada leitor (e de seus autores) e não EXTERNA (discussão).
Dito isto, trago alguns pontos (alguns diriam espinhosos) a reflexão:
Um ladrão que rouba $100,00 e outro que rouba $100.000,00 são diferentes?
Dois jovens, um que foi menos favorecido em sua infância/adolescência educacional, e outro que teve melhores condições educacionais, devem disputar o mesmo espaço acadêmico?
Um cidadão (ou uma empresa) que ganha/fatura mais , deve pagar mais tributos do que aquele que não ganha?
E você, querido e nobre leitor, o que pensa sobre?
Nos conte nos comentários!
João Abrão Jorge Filho
VP de Pessoas e Finanças – CFO
em 10/07/2023 - segunda-feira
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